Um dos maiores militantes indígena,s além de ambientalista, coordenador da rede povos da floresta e ex-deputado federal, Ailton Krenak teve seu primeiro contato com o homem "civilizado" aos 9 anos de idade, quando se viu obrigado a sair de sua terra para um lugar distante e desconhecido. Toda essa movimentação territorial, fez com que um enorme medo o afligisse, criando nele a determinação de manter as raízes de seu povo vivas.
Todas as experiências e conhecimentos que teve a partir do contato com os ancestrais em diversos dos rituais de seu povo, deram a Ailton a segurança de sua identidade e a força para lutar.
"A memória e identidade sãos veículos
para a gente passar em qualquer lugar."
Ailton nasceu e cresceu em Minas Gerais, junto com a sua etnia. Aos 17
anos migrou para o Paraná junto com seus parentes, foi quando, aos 18
anos teve a sua alfabetização. Seu caminho após isso foi crescendo e o
levando cada vez mais alto e mais forte nos caminhos de manter seu povo e
sua identidade unidos. O levou a transmitir toda a sustentabilidade e
forma de pensar que aprendeu, quando muito novo, com o contato com as
forças da natureza.
Foi na década de 80 que Ailton começou a se dedicar única e
exclusivamente as articulações dos movimentos indígenas, o que o levou
em 1987 a fazer um dos gestos mais marcantes em pleno Congresso
Nacional, enquanto discursava sobre os retrocessos nos direitos
indígenas pintou seu rosto de preto com a pasta do jenipapo.
Ailton Krenak se pinta com a pasta de jenipapo |
No decorrer da sua vida participou de inúmeros projetos que levassem a
diante a mensagem indígena e que garantissem os direitos para seus
iguais. Hoje em dia voltou a viver em MG, mais próximo do seu povo e é
coordenador do Núcleo de Cultura Indígena, uma ONG que foi idealizada
por ele mesmo.
Projetos que ele faz parte:
Participação no 20 ideias para girar o mundo:
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